Nossa Segunda Emergência

Antes queria agradecer a quem deixou as mensagens no post anterior, foram bem esclarecedores. E não esqueçam de deixar e-mail quando fizerem alguma pergunta... ehheheheheh

Pois é, na sexta o Thiago começou outra atividade de futebol que vai durante toda a sessão de outono/inverno. Muita brincadeira, mais que treinamento. A bola é de futebol de campo e todo mundo chuta do jeito que quer, nessa um menino dos grandes (hehehhehehe), chutou forte e o Thiago que nesta hora, estava dando uma de goleiro, pôs a mão na bola e caiu no chão com muita dor. Colocamos gelo imediatamente, e como a dor não passava resolvi levá-lo ao hospital. A Suzel queria muito conhecer o Hospital Sainte-Justine, só pra crianças e levou o Thiago. Chegando lá às 21:00, o atendimento estava lento, foi diagnosticada uma pequna fratura, sem muita gravidade. Resultado, 2 semanas de imobilização (sem gesso) e depois mais um "rendez-vous" para próxima avaliação.

O atendimento foi bom e eficiente, mas o horário que eles saíram do hospital foi cruel. Depois de chegar às 21:00 da sexta feira, só conseguiram sair às 4:00 da manhã, chegando em casa às 4:30.

O atendimento fuciona não só por ordem de chegada, mas por ordem de urgência, cada paciente é examinado antes do atendimento e definido um grau de urgência para ele. O Thiago recebeu grau 3, mas tinham pessoas com menos urgência que estavam lá desde 13:00, o que acho um absurso, as pessoas já estavam bem estressadas e muitas choravam mais pelo sofrimento da espera do que pela própria dor.

Depois ficamos sabendo que havia apenas um médico para atender todo o hospital.

O Thiago está bem e de molho por algumas semanas agora.

Sabemos que muitos médicos que se formam aqui, imigram para Ontário e para os EUA em busca de salários melhores, sendo assim poderiam facilitar, com critérios é lógico, a validação de diplomas de médicos brasileiros, por exemplo, creio que mesmo com salários menores aqui (claro que maiores que o Brasil), ficariam felizes de poder trabalhar aqui, minha humilde opinião.

Mas os médicos praticamente tem que voltar para a faculdade e o processo é caro.

Lembre que, ainda, simplesmente não poderíamos sair do hospital para procurar um outro lugar, pois se saíssemos de lá, eles iriam questionar se estávamos negando atendimento à uma criança por aqui, aí você imagina o caos que seria.

Desta vez não teve ambulância como a da Lulu, então foi uma longa espera.

abraço